Em um momento raro e revelador de descoberta, uma profecia de milhares de anos
do livro de Daniel agora se torna clara.
Na busca pelo entendimento do fim dos tempos, muitos se voltaram para as palavras de Jesus em Mateus 24. Da mesma forma, comecei a estudar este capítulo, onde Jesus fala sobre os “sinais do fim”, nos exortando a vigiar e estar preparados, assim como aqueles que, ao verem os ramos da figueira brotarem, sabem que o verão está próximo. Mas percebi que os sinais que Ele oferece são tão gerais que foram aplicáveis a todas as gerações que se passaram desde então. Isso me levou a um dilema: como pode a geração final reconhecer os sinais iminentes do fim se os mesmos sinais foram dados a cada geração?
Além disso, Jesus fala de um “servo fiel” que deve fornecer “alimento no tempo apropriado”. Mas como esse servo pode saber o “tempo certo” se nenhum sinal específico foi dado? Parece que Jesus deixa a geração final sem uma pista clara, apenas com generalidades. E o “sinal do Filho do Homem”, o único mencionado explicitamente, aparece já tarde demais, coincidente com a própria vinda de Jesus. De que serve um sinal assim se coincide com o evento, sem aviso prévio?
Para os de Jerusalém, Jesus deu um sinal claro: a “abominação da desolação”. Ele os dirigiu explicitamente ao livro de Daniel, dizendo: “Quem lê, entenda”. Então, comecei a estudar as profecias de Daniel.
Primeiro, fui ao capítulo 9 de Daniel, onde se fala da “desolação” de Jerusalém, um evento que ocorreria no ano 70 d.C. Nesse capítulo, encontrei os termos “abominação” e “desolação”, que indicavam claramente a destruição de Jerusalém. Mas notei que a expressão completa “abominação da desolação”, como aparece em Mateus 24, não é usada aqui.
Continuei minha pesquisa e descobri que essa expressão exata está no capítulo 8 de Daniel. Aqui, a profecia não se refere mais à destruição de Jerusalém, mas ao fim dos tempos. O capítulo 8 fala do “pequeno chifre” e de seu domínio por 2300 tardes e manhãs, um detalhe importante para entender o fim dos tempos.
O Estudo de Todas as Interpretações Existentes do “Pequeno Chifre”
Na primeira fase, revisei todas as interpretações tradicionais e analisei cada uma delas com cuidado. Vi exatamente o que elas diziam e, mais importante, descobri por que não se ajustavam perfeitamente a todos os detalhes do texto. Depois dessa análise, comecei a considerar um fato bem documentado: a única força que surgiu da Grécia Antiga e que permanece em vigor até hoje é a filosofia. Essa força continuou a influenciar o mundo, não apenas no passado, mas também no presente.
Quando introduzi a filosofia no contexto da profecia, de repente, todos os detalhes se encaixaram. Foi como se o céu se iluminasse—cada elemento se tornou claro, e a profecia, que havia estado selada por milênios, se abriu diante dos meus olhos. Eu mesmo fiquei surpreso com a clareza com que todos os detalhes da profecia fizeram sentido, mostrando-me que o sinal destinado à geração final havia finalmente sido revelado.
O problema histórico:
De acordo com as evidências históricas, o período dos QUATRO REINOS HELENÍSTICOS, que se seguiu à morte de Alexandre, o Grande, terminou por volta de 280 a.C. Após a morte de Alexandre, formaram-se os quatro reinos principais.
Vamos rever o que aconteceu com eles:
O Reino Ptolemaico (Egito): sobreviveu até 30 a.C., quando foi conquistado por Roma.
O Reino Selêucida (Síria e Babilônia): sobreviveu até 63 a.C., quando foi conquistado por Roma.
O Reino Macedônico (Antigônida): sobreviveu até 168 a.C., quando foi conquistado por Roma na batalha de Pidna.
O Reino Lisímaco (Trácia e Ásia Menor): desapareceu em 281 a.C.
Então, após o ano 280 a.C., não se pode mais falar de QUATRO REINOS, mas apenas de três. No entanto, a profecia fala de quatro chifres e quatro reinos, por isso ESTE É O MOMENTO em que a dominação do "pequeno chifre" indicado pela profecia deve começar.
O ano 280 a.C. foi o ano em que o "caminho" foi aberto para o aparecimento do "pequeno chifre", e o período de 2300 anos começou a se desenrolar. A profecia menciona claramente que, no final desse período, o "Santuário" será purificado.
2300 Anos e o Desvelar da Profecia
Esse período de 2300 anos se estende até o ano de 2020, marcando o fim do cálculo profético. Hoje, em 2024, temos pela primeira vez essa interpretação clara diante de nós, e seu significado é profundo: o desvelar da profecia nos mostra que o “pequeno chifre” representa a Filosofia.
Essa é a revelação trazida pelo desvelar. Ninguém foi capaz de entender isso antes, o que explica por que as interpretações tradicionais, como a que identifica Antíoco Epifânio como o “pequeno chifre”, sempre foram incompletas e incapazes de integrar todos os detalhes do texto. Agora podemos ver claramente que a filosofia, e não uma figura política ou militar, é a força que desafiou os valores divinos, subverteu a autoridade religiosa e teve um impacto global ao longo do tempo, exatamente como a profecia descreve.
A Filosofia – A Força que Redefiniu a Religião e os Valores Divinos
A filosofia foi a força que não apenas influenciou o pensamento no nível intelectual, mas também teve um impacto devastador sobre a forma como as pessoas se relacionam com a religião e com a divindade. Ela desafiou as verdades divinas, redefinindo as concepções de moralidade e espiritualidade, e profanou o “Santuário” de Deus não apenas fisicamente, mas também espiritualmente. A filosofia subverteu a autoridade divina, “pisoteando” tudo o que era considerado sagrado e influenciou todos os domínios da vida, incluindo a religião.
Essa força intelectual, sutil mas poderosa, continuou a moldar a civilização humana até hoje, tendo um impacto profundo em todos os aspectos da vida. Agora, em 2024, podemos entender claramente que o “pequeno chifre” de Daniel 8 não é apenas uma potência política ou militar do passado, mas uma força que continuou a influenciar o mundo inteiro até o fim dos tempos.
Conclusão: Reconheça o Sinal e Prepare-se
Agora que a profecia foi desvelada e o sinal dado por Jesus foi revelado, é hora de reconhecer a realidade dessa influência sobre o nosso mundo. A filosofia, o “pequeno chifre”, cumpriu seu papel profético, e seu reinado está chegando ao fim. Estamos às portas do fim, e os eventos finais podem começar a qualquer momento.
“Aquele que lê, entenda” não é apenas uma exortação para gerações passadas, mas um apelo urgente para nós, hoje. A profecia selada por 2300 anos se abriu diante dos nossos olhos!
Esta interpretação não se baseia em especulações, mas é o resultado de uma análise rigorosa, fundamentada em provas teológicas, históricas e filosóficas, que podem ser verificadas por qualquer pessoa.
A profecia de Daniel 8 tem sido há muito tempo um tema de intenso debate e interpretação. Muitos tentaram decifrar a identidade do "pequeno chifre", mas a maioria das interpretações não se alinhou completamente com o texto bíblico, levando a inconsistências e erros cronológicos. Hoje, por meio de uma análise detalhada e uma abordagem objetiva, trazemos à luz uma interpretação surpreendente, mas perfeitamente alinhada: a filosofia é, de fato, o pequeno chifre – uma força astuta e dominante que influenciou decisivamente o curso espiritual e intelectual da história do mundo.
O contexto da profecia e o problema da interpretação
Daniel 8 descreve a ascensão e queda de dois grandes poderes: Medo-Pérsia (simbolizado pelo carneiro com dois chifres) e Grécia (simbolizado pelo bode com um grande chifre, representando Alexandre, o Grande). Após a morte de Alexandre, seu império foi dividido entre seus quatro generais, e de um deles surgiu um "pequeno chifre" que cresceu enormemente, perseguindo os santos, atacando o "Santuário" e profanando a verdade.
As interpretações tradicionais geralmente identificam o pequeno chifre com Antíoco IV Epifânio, um rei selêucida que profanou o Templo de Jerusalém no ano 167 a.C.
No entanto, essa interpretação contém várias inconsistências e não cumpre todos os detalhes do texto, como "o tempo do fim" ou a descrição de um poder que durará até à "purificação do Santuário" após 2300 tardes e manhãs (anos).
A filosofia como o "pequeno chifre"
Concluímos que o "pequeno chifre" não é um líder militar ou político específico, mas a filosofia grega – um poder intelectual que surgiu precisamente no final do domínio dos quatro reinos helenísticos, influenciando profundamente a religião, a cultura e a ordem divina.
Principais argumentos que sustentam a filosofia como o "pequeno chifre"
Emergência e expansão em 280 a.C.: O ano 280 a.C. marca o fim do domínio dos generais de Alexandre e a fundação da Biblioteca de Alexandria, um "templo" da filosofia, onde as ideias gregas foram cultivadas e amplamente disseminadas. Isso coincide exatamente com a descrição do "fim do seu domínio" e é um ponto de partida claro para o "pequeno chifre".
Astúcia e manipulação da verdade: A filosofia redefiniu constantemente a verdade, desafiando os absolutos e subvertendo os valores divinos. Do racionalismo ao relativismo, a filosofia opôs-se à fé, substituindo a revelação pela razão humana e minando os princípios sagrados, exatamente como descrito no texto.
Ataque ao "Santuário": A profanação do "Santuário" não é apenas física, mas também espiritual e conceitual. A filosofia atacou as crenças sagradas e minou a autoridade divina, influenciando até mesmo a tradução das Escrituras, como foi o caso da Septuaginta, que surgiu neste contexto helenístico e filosófico.
Expansão em todas as direções: A filosofia se expandiu para o sul (Egito), para o leste (Ásia Menor e Oriente Próximo) e para a "Terra Gloriosa" (Israel), não por meio de conquistas militares, mas pelo poder das ideias. O ocidente não é mencionado porque este "adotou" a filosofia, transformando-a no fundamento de sua vida cultural e política.
Sincronização com a profecia dos 2300 anos: A interpretação do ano 280 a.C. como ponto de partida e a especificação "quando os pecadores tiverem enchido a medida de suas iniquidades" sugere um tempo de graça divina, mas confirma que estamos muito perto do final deste período profético. Não podemos estabelecer o momento exato do início, mas sabemos que estamos no final, quando tudo está "maduro".
As implicações da descoberta: "selada" até "tempos distantes"
Essa descoberta não é acidental. O texto de Daniel 8:26 diz claramente: "Tu, porém, fecha a visão, porque se refere a tempos distantes." O fato de que essa interpretação se torna clara agora, ao final dos 2300 anos, é um sinal de que estamos nesses "tempos distantes" e de que a verdade está sendo revelada agora. Somos nós que presenciamos o desvelar desta visão e vivemos o momento em que o "Santuário" está prestes a ser purificado.
Um cálculo simples mostra claramente onde estamos na linha do tempo profética: 280 a.C. + 2020 d.C. = 2300. Este resultado é surpreendente e sublinha que estamos em um período de "espera", marcado por um único detalhe, estrategicamente colocado no texto pela INSPIRAÇÃO DIVINA: "quando os pecadores tiverem enchido a medida de suas iniquidades". Esse detalhe torna impossível estabelecer o Dia e a Hora exatos, mas nos mostra que estamos precisamente no período final, onde aguardamos apenas uma única decisão – a do Pai.
Quando essa decisão for tomada, seremos testemunhas dos eventos apocalípticos descritos em toda a Bíblia. A partir de agora, podemos dizer sem hesitação: NÃO HÁ MAIS TEMPO PROFÉTICO. Não estamos mais condicionados pela passagem de um período de tempo profético, mas apenas pela vontade divina.
Conclusão: Um chamado à compreensão e vigilância
A descoberta de que a filosofia é o "pequeno chifre" é uma revelação de grande importância. Ela não só oferece uma compreensão clara e fiel do texto bíblico, mas também um chamado à vigilância e à preparação, pois estamos no período final de uma profecia cumprida em detalhes. É hora de reconhecer os sinais e entender que todas essas coisas foram deixadas para "os nossos tempos", quando a verdade é restaurada e o Santuário será purificado.
Não há mais tempo profético, apenas tempo de graça. O que segue é apenas a decisão do Pai, e então seremos testemunhas do cumprimento final do plano divino.
No seu discurso em Mateus 24, Jesus fala sobre os sinais do fim e adverte os seus discípulos a estarem vigilantes sobre os eventos que ocorrerão.
Um dos pontos mais importantes desse discurso é a referência à "abominação da desolação", um sinal específico destinado à geração que vivia em Jerusalém, após o qual Jesus exorta os crentes a "ler e entender" o que o profeta Daniel disse. Esta referência direta a Daniel sugere que suas profecias têm uma importância crucial, não apenas para aquele tempo, mas também para os eventos dos últimos dias.
No entanto, ao contrário dos sinais específicos dados à geração de Jerusalém (como a "abominação" e os "abutres"), nos é dito que o "sinal do Filho do Homem" aparecerá no céu. Este sinal, destinado exclusivamente à geração do fim dos tempos, é um aviso final e um indicador de que a vinda de Jesus é iminente. O sinal do Filho do Homem não só se distingue dos outros sinais, mas serve como uma mensagem clara para aqueles que vivem nos últimos dias, confirmando as promessas de Jesus.
A profecia de Daniel e o pequeno chifre: uma revelação para o tempo do fim
O livro de Daniel contém uma série de visões e profecias complexas, e uma das mais enigmáticas e difíceis de decifrar foi a do "pequeno chifre" no capítulo 8. A profecia fala de um chifre que se ergue de um dos quatro reinos da Grécia antiga, manifestando um poder astuto e destrutivo, direcionado contra o povo de Deus e contra a verdade divina. Durante séculos, a identidade deste chifre permaneceu envolta em mistério e não foi plenamente compreendida, sendo a única profecia essencial de Daniel que não teve uma interpretação clara até os nossos dias.
Através de um estudo atento e da correlação dos fatos históricos com o texto profético, chegamos à compreensão de que este pequeno chifre representa a Filosofia — uma força intelectual que moldou profundamente o mundo e influenciou a relação da humanidade com a divindade. Esta interpretação não só abre uma nova perspectiva sobre a compreensão dos tempos do fim, mas também serve como prova clara e incontestável da fidelidade de Deus às Suas palavras.
O cálculo da profecia e sua relevância em 2024
É claro que a deslacração da profecia não estaria completa sem um cálculo simples que nos ajudou a entender o período profético de 2300 tardes e manhãs, mencionado na visão de Daniel. Descobrimos que esse período começa por volta do ano 280 a.C., marcando a ascensão da filosofia como poder dominante e culminando em nossos dias, em 2024. Essa sincronização dos eventos históricos com a profecia bíblica não só valida a mensagem divina, mas também nos oferece uma perspectiva clara sobre o "tempo do fim" em que vivemos.
O sinal do Filho do Homem e a profecia de Daniel: um vínculo essencial
Um detalhe essencial em Mateus 24 é a menção de Jesus sobre o sinal do Filho do Homem que aparecerá no "céu" antes de Sua vinda nas nuvens do céu. Na cronologia dos eventos descritos, este Sinal não tem o propósito de fortalecer a fé daqueles que não acreditaram, mas de inspirar medo e terror em seus corações. No entanto, para aqueles que acreditam e compreenderam a mensagem profética, este sinal é o último aviso que confirma que a hora estabelecida por Deus chegou.
Este paralelo com a profecia de Daniel, selada inicialmente para ser aberta apenas no tempo do fim, sublinha que a sua mensagem é destinada precisamente a este momento da história. A importância da deslacração é que ela oferece uma confirmação clara e incontestável do controle divino sobre os eventos. Se a profecia tivesse sido deslacrada cedo demais, teria sido mal interpretada ou ignorada, mas o fato de que ela se torna clara agora sublinha que é uma mensagem para a geração atual.
A deslacração da profecia: o que isso significa para nós
A profecia de Daniel permaneceu envolta em mistério por séculos, mas sua "deslacração" no contexto atual nos transmite uma mensagem vital. Esta revelação, segundo as Escrituras, foi reservada para o "tempo do fim", um momento em que a humanidade enfrenta grandes desafios e se prepara para o retorno de Jesus. A mensagem que Deus nos transmite agora, em 2024, é clara e cheia de significado.
Deus nunca se retirou da história da Terra. Apesar das interpretações errôneas que afirmam que Deus se afastou por causa do "pecado original" de Adão e Eva, a verdade é que Deus continuou a agir ativamente na história da humanidade. Essa ideia de "separação" entre Deus e os homens foi amplamente promovida pela filosofia grega e perpetuada por meio de várias doutrinas religiosas que tentaram impor essas interpretações à força. No entanto, a realidade é que Deus permaneceu presente e ativo, guiando a história e mantendo o controle sobre todas as coisas.
Deus tem o controle absoluto da história. A profecia de Daniel prova que nada é desconhecido para Deus. Cada detalhe dos eventos descritos na visão, desde a ascensão da Grécia de Alexandre, o Grande, até a influência destrutiva da filosofia grega sobre o mundo, foi predito com uma precisão que supera qualquer imaginação humana. Isso nos mostra que Deus conhece cada etapa da história, mesmo antes que ela aconteça. Para nós, que vivemos hoje, essa certeza é uma fonte de esperança e confiança de que Deus nunca perdeu o controle, nem por um momento.
A luta contra a verdade é permitida apenas por um tempo. A filosofia, como representação do pequeno chifre, foi permitida para agir como uma força que se opõe à verdade divina. De Platão e Aristóteles aos sistemas filosóficos modernos, as ideias nascidas de outras fontes de "inspiração" além das divinas têm desafiado constantemente os ensinamentos das Escrituras. No entanto, o fato de que a profecia revela claramente a identidade dessa força mostra que Deus não é indiferente. Ele permite essa oposição apenas até um certo ponto, e a profecia é dada para nos fortalecer e mostrar que a vinda de Jesus está próxima, sendo a única solução que porá fim a este conflito milenar.
A relevância da profecia não depende da aceitação pública. A importância dessa descoberta não reside na popularidade de sua interpretação, mas no fato de que ela representa uma mensagem divina reservada para o tempo do fim. A profecia de Daniel foi selada para evitar especulações e para ser revelada no momento oportuno, oferecendo um aviso claro àqueles que desejam entender a verdade.
Um apelo ao estudo pessoal e à independência de pensamento
Esta deslacração que apresentamos aqui não é um decreto, mas o resultado de um estudo atento das Escrituras e da história. Cada leitor é encorajado a buscar por si mesmo, a comparar as evidências e a formar sua própria opinião, deixando-se guiar por Deus na compreensão da verdade. A mensagem não é simplesmente aceitar o que nos é apresentado, mas buscar e formar suas convicções com base em um estudo pessoal sincero.
A descoberta da identidade do pequeno chifre como sendo a filosofia tem implicações profundas para a nossa compreensão teológica. Isso prova que as ideias filosóficas, por mais sofisticadas que sejam, não são apenas especulações intelectuais inofensivas, mas representam uma frente aberta contra a verdade revelada por Deus. O conflito entre esses dois mundos — o da filosofia e o da fé — é uma luta contínua, cujo objetivo é a própria natureza da relação entre o homem e Deus.
Através da deslacração desta profecia, somos chamados a reconhecer que a verdade divina foi preservada e protegida para os "últimos dias", exatamente para este tempo de intensa confrontação espiritual. O sinal do Filho do Homem, oculto na profecia de Daniel, agora é revelado e nos faz um apelo direto: fortalecer nossa fé, não sermos enganados pelas artimanhas filosóficas e nos prepararmos para o retorno glorioso de Jesus.
O profeta Daniel não apenas nos mostrou o que foi, mas também nos ofereceu o que mais precisamos agora: uma certeza de que Deus está ativo, que Seus planos não são frustrados pelos poderes deste mundo e que, apesar dos desafios e sofrimentos, a fé em Deus e na vinda do Filho do Homem é o fundamento sobre o qual podemos construir com confiança.
Conclusão: Esperança nos tempos do "fim"
Diante das dificuldades dos nossos tempos, esta revelação não é apenas um simples fato histórico, mas um chamado à resistência espiritual. É o alimento necessário para as almas cansadas e duvidosas.
Temos a certeza de que a vinda de Jesus está mais próxima do que nunca, e a profecia nos dá força para permanecermos firmes, para fortalecer nossa fé e esperar com alegria e confiança o cumprimento da promessa divina.
Introdução: A importância da fidelidade ao texto
A profecia de Daniel 8 tem sido debatida e interpretada ao longo dos séculos, sendo uma das visões bíblicas mais complexas. Diversas igrejas e denominações cristãs ofereceram diferentes interpretações desta profecia, tentando identificar quem é "o pequeno chifre" e o que simbolizam os eventos descritos. Um método essencial para avaliar o valor dessas interpretações é a sua fidelidade ao texto bíblico. Até que ponto uma determinada interpretação corresponde aos detalhes apresentados na profecia? Compararemos várias interpretações conhecidas e forneceremos uma avaliação percentual de cada uma.
Interpretação tradicional: Antíoco Epifânio
Uma das interpretações mais antigas e difundidas é que "o pequeno chifre" representa Antíoco Epifânio, um rei selêucida que governou no século II a.C. Ele é conhecido por profanar o Templo de Jerusalém e perseguir o povo judeu. Esta interpretação baseia-se em fatos históricos relacionados ao período de dominação helenística sobre Israel e nas tentativas de Antíoco de impor o helenismo, proibindo as práticas religiosas judaicas.
Pontos fortes da interpretação:
Pontos fracos:
Avaliação percentual da fidelidade ao texto: 60%
Interpretação historicista: A Igreja Católica
Outra interpretação comum identifica "o pequeno chifre" com a Igreja Católica, mais especificamente com o papado. Nesta visão, o pequeno chifre representa um poder religioso e político que persegue o povo de Deus e altera as verdades divinas. Esta interpretação é encontrada frequentemente em círculos protestantes, sendo especialmente associada à Reforma e às tentativas de expor a corrupção da igreja durante a Idade Média.
Pontos fortes da interpretação:
Pontos fracos:
Avaliação percentual da fidelidade ao texto: 50%
Interpretação futurista: O Anticristo
Outra perspectiva, encontrada em círculos escatológicos modernos, é que "o pequeno chifre" representa uma futura manifestação do Anticristo, que se levantará no fim dos tempos. Nesta interpretação, a profecia refere-se a um líder final que perseguirá os crentes e profanará a verdadeira adoração antes do retorno de Jesus.
Pontos fortes da interpretação:
Pontos fracos:
Avaliação percentual da fidelidade ao texto: 40%
Interpretação realista e completa: A Filosofia como "O Pequeno Chifre"
Após o estudo do texto de Daniel 8 e da história, cheguei à conclusão de que "o pequeno chifre" representa, na verdade, a Filosofia, uma força intelectual e espiritual que surgiu da Grécia antiga e moldou radicalmente a maneira como a religião e a sociedade eram percebidas. A Filosofia teve um impacto direto nos ensinamentos religiosos, influenciando o desenvolvimento dos dogmas e a forma como a Igreja interpretou as Escrituras.
Pontos fortes da interpretação:
Pontos fracos:
Avaliação percentual da fidelidade ao texto: 100%
Conclusão: Qual é a interpretação mais fiel?
Entre todas as interpretações discutidas, aquela que identifica "o pequeno chifre" com a Filosofia é a mais fiel à profecia em Daniel 8. Ela corresponde tanto ao contexto histórico quanto aos detalhes simbólicos da profecia, sem forçar interpretações ou introduzir elementos que não são sustentados pelo texto. A Filosofia influenciou profundamente o desenvolvimento dos dogmas religiosos e teve um impacto significativo na compreensão da fé e da verdade ao longo de milhares de anos.
A profecia de Daniel nos mostra que, no final, a verdade divina triunfará e "o pequeno chifre" será derrotado sem intervenção humana, demonstrando que nenhuma força humana ou filosófica pode resistir à vontade de Deus.
A profecia das "setenta semanas" em Daniel 9 é uma das passagens proféticas mais debatidas da Bíblia. Apesar das inúmeras tentativas de interpretá-la, muitas abordagens ficam presas em cálculos confusos e conclusões forçadas. Diante dessas dificuldades, é essencial encontrar uma interpretação que não seja apenas coerente, mas também fiel ao texto.
A profecia descreve um período de “setenta semanas” (490 anos), que está dividido em três seções distintas: sete semanas, sessenta e duas semanas e uma semana final (7+62+1). Embora o ponto de partida seja claramente definido no texto como um decreto para a restauração de Jerusalém, a maioria das interpretações escolhe incorretamente o início ou não respeita a ordem descrita no texto. O resultado? Anomalias cronológicas e eventos que não correspondem.
Por exemplo, algumas interpretações estabelecem o início no ano 444 a.C., o ano do decreto de Neemias, o que leva ao ano 46 d.C., uma data sem relevância profética. Aqueles que utilizam este ponto de partida consideram que as 69 semanas (7+62) representam 483 anos. Se partirmos de 444 a.C. e somarmos 483 anos, chegamos ao ano 39 d.C. No entanto, para ajustar o cálculo de acordo com o calendário judeu, que se baseia em anos de 360 dias, esses intérpretes transformam os 483 anos em anos proféticos. Como um ano profético tem apenas 360 dias, eles calculam 483 anos x 360 dias = 173.880 dias. Dividindo este número de dias por 365,25 (para incluir os anos bissextos), o resultado é aproximadamente 476 anos solares. Assim, em vez de 483 anos, utilizam-se 476 anos solares, e estes 476 anos somados ao ano 444 a.C. nos levam ao ano 33 d.C., o ano suposto da crucificação de Jesus. O problema com este cálculo é que ele se baseia num ajuste artificial do calendário e não respeita naturalmente o curso cronológico do texto bíblico.
Outras interpretações, utilizando os mesmos cálculos para as primeiras 69 semanas, também chegam ao ano 33 d.C. Essas interpretações partem do decreto de 444 a.C. e usam o mesmo cálculo de 69 semanas x 7 anos = 483 anos, o que os traz ao ano 33 d.C. após aplicarem o ajuste para o calendário judeu. A principal diferença está na forma como lidam com a última semana. Ao contrário daqueles que tentam explicar toda a profecia em termos de um intervalo contínuo de 490 anos, esses teólogos afirmam que existe uma pausa entre a 69ª e a 70ª semana. Eles dizem que esta última semana ocorrerá em um futuro indefinido, associado ao fim dos tempos e aos eventos relacionados ao Anticristo. No entanto, esta "pausa" de milhares de anos não é apoiada pelo texto bíblico, que em nenhum lugar indica tal interrupção entre as semanas.
Agora deve ficar claro que ambas as interpretações fazem os mesmos cálculos para as primeiras 69 semanas e aplicam as mesmas correções para chegar ao ano 33 d.C., mas tratam a última semana de maneiras diferentes: alguns a "resolvem" por meio de ajustes discutíveis, enquanto outros a "jogam" no futuro.
Outro problema que surge é que o texto de Daniel menciona que “no meio da semana” o Ungido será “cortado”, o que sugere que a crucificação teria lugar no meio da última semana, e não no seu início. Se levarmos em consideração este detalhe, os cálculos mostram que, após a crucificação, restariam apenas três anos e meio da última semana. Isso levanta uma questão séria para aqueles que interpretam que toda a última semana está no futuro: como explicam o fato de que a crucificação, que segundo seus cálculos ocorre no início da semana, é descrita no texto como ocorrendo no meio dela? Não há uma explicação clara ou coerente que resolva este problema, deixando a interpretação incompleta e contraditória.
Para entender corretamente a profecia, precisamos estabelecer rigorosamente qual decreto cumpre as condições necessárias para marcar o início das setenta semanas. Existem quatro decretos nas Escrituras, mas apenas um corresponde plenamente aos requisitos do texto:
Assim, apenas o decreto de 457 a.C. cumpre todas as condições: a restauração da cidade e do povo, incluindo a reorganização religiosa e jurídica, exatamente como a profecia exige.
A partir de 457 a.C., o período das setenta semanas se desenrola em três fases claras. As primeiras sete semanas, equivalentes a 49 anos, cobrem o tempo necessário para restaurar Jerusalém e suas instituições em tempos difíceis. Assim, chegamos ao ano 408 a.C., quando a reconstrução da cidade é concluída.
As próximas sessenta e duas semanas (434 anos) são somadas a 408 a.C., nos levando ao ano 27 d.C. Este é o momento em que Jesus é batizado e reconhecido como o Messias, confirmando exatamente a profecia de que o Ungido apareceria após as sessenta e nove semanas (7+62). No dia do batismo, uma voz do céu declara: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17), confirmando o início público da missão de Jesus e o momento de sua unção.
A última semana (7 anos) é dividida em duas partes significativas. Começa com o batismo de Jesus em 27 d.C. e continua com sua atividade pública, quando ele faz uma aliança firme com muitos, introduzindo a Nova Aliança através da pregação do Reino de Deus e do chamado ao arrependimento. A mensagem de Jesus, baseada no amor, perdão e restauração, atrai pessoas de diferentes categorias sociais e abre uma nova era no relacionamento do homem com Deus.
No meio desta semana, no ano 31 d.C., Jesus é crucificado. Este momento cumpre a parte da profecia que diz que "na metade da semana ele fará cessar o sacrifício e a oferta". Através de seu sacrifício supremo, Jesus põe fim ao antigo sistema de sacrifícios, abrindo o caminho para uma nova forma de adoração e relacionamento com Deus, baseada na fé e na graça.
A segunda metade da semana termina no ano 34 d.C., marcando o momento em que a graça é estendida além dos limites do povo judeu. Este evento é ilustrado pela descida do Espírito Santo na casa de Cornélio, um centurião romano, onde Pedro e todos os presentes testemunham um momento histórico: “Enquanto Pedro ainda falava estas palavras, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a palavra” (Atos 10:44). Esta manifestação pública do Espírito Santo aos gentios marca o fim do período de graça exclusivamente para Israel e o cumprimento completo das setenta semanas.
Esta abordagem respeita estritamente o texto e a cronologia histórica, sem ajustes artificiais. Desde o decreto de 457 a.C. até o batismo de Jesus, sua crucificação e a extensão da graça aos gentios, cada detalhe se cumpre exatamente como foi predito. A profecia das setenta semanas não só revela a precisão divina, mas também confirma que a Escritura se cumpre sem contradições. Esta interpretação é fiel e inalterada, demonstrando que o plano de Deus é perfeito em cada detalhe, e que os eventos históricos se alinham precisamente com o que foi profetizado, concluindo assim um período profético de grande importância.